sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Prefiro acreditar

Prefiro acreditar

Algumas pessoas são tão pessimistas! Constantemente demonstram imensa irritabilidade e insatisfação com variadas situações de vida. Se habituam a reclamarem de quase tudo! A negligenciarem e facilmente se esquecerem dos momentos bons, das fases positivas que todos temos na vida.
Até que ocasionalmente (raramente) conseguem ser bem humoradas e um pouco felizes. Pouquinho! Mas só exteriormente, quando tudo está bem, exatamente dentro do que planejam e esperam. Nestes momentos, conseguem até mesmo demonstrarem um pouco de otimismo, de entusiasmo, mas condicionam o bem estar a tantas coisas, que realmente fica quase impossível se sentirem bem!
Basta alguma coisa lhes fugir ao controle: algum plano que fizeram não ter o desfecho exatamente que desejaram, uma leve e pequena derrapagem no percurso, um pequenino, quase inexistente obstáculo, para que entrem em profundo desespero, em um imenso mau humor, e uma terrível sensação de infelicidade, de descontentamento. Muitas vezes, conseguem até mesmo transformarem pequenos desvios no caminho, em precipícios imensos, bastante íngremes e profundos. E aí sim, sair deles fica realmente complicado, muito mais difícil! Mesmo assim, acredito que sempre existe uma saída, uma solução sempre é possível. Mas elas não!Nestas ocasiões, ficam exasperadas, extremamente irritadas, pessimistas. Se sentem completamente derrotadas, totalmente fracassadas, injustiçadas, e despejam uma série de xingamentos em tudo e em todos. Inclusive nelas! Perdem facilmente o entusiasmo, apagam o sorriso. Desanimam e mergulham numa tristeza tão profunda, tão sem motivo real! Sofrem um sofrimento tão doído!! Passam a enxergar a vida de maneira nebulosa, apagam da mente todos os momentos felizes que já viveram (todos nós, enquanto vivos, sempre temos) ignoram todas as conquistas e sucessos que obtiveram. E resumem a vida numa derrota total, num fracasso imenso, numa completa e profunda infelicidade! Ficam amargas, tristes, rancorosas. 
O limiar de frustração e tolerabilidade delas é bastante baixo, e a capacidade de acreditar, de ter fé, de dar a volta por cima, também.
Se habituam a olhar os problemas e os contratempos com uma lupa, e assim, conseguem enxergá-los de um tamanho infinitamente maior do que eles realmente são. Dessa maneira, conseguem realmente tornar a vida difícil, os obstáculos quase intransponíveis, e as frustrações insuportáveis, pois se habituam a se sentirem menores que eles, não porque sempre são grandes, mas porque se diminuem diante deles. 
Muitas destas pessoas, por medo do fracasso, desistem de tentar. Se acovardam diante da vida, se encolhem diante dos desafios e não os enfrentam. Preferem abrir mão das possibilidades. Passam a vida simplesmente vendo a vida passar. Menosprezam a capacidade que têm, ignoram as possibilidades de sucesso. 
Escolhem a frustração do “será que eu teria conseguido?”, por medo, por ilógica proteção, pois acreditam que agindo assim (ou deixando de agir), estão se protegendo de possíveis frustrações, de derrotas, de sofrimentos. 
Mas, só para lembrar, optando pela não opção, pela não tentativa, abrimos mão da possibilidade da conquista e corremos um grande risco de sempre termos que nos contentar com um sentimento profundo de frustração! De desesperança! De fracassos contínuos também!! E a vida tem muito mais para nos oferecer do que só isso!

Matriarca.


Esta poesia ganhei do meu amigo
      lá do facebook
João Raimundo Gonçalves
Muito Grata........João.



MATRIARCA...*
um halo de luz num céu sombrio
de sonhos rosa vestida
o ventre de vida estremecendo
mãe mulher de alto brio
que recusa pelo caos ser vencida
levanta o véu tecendo
teias de amor sobre o sangue frio
*
desliza pelo silêncio adejando
toca todo o ser mulher
acorda a coragem inconsciente
de onde ágil perturbando
a ordem patriarcal já a fenecer
ergue vitoriosa sua mente
atrai à mudança o povo brando
*
vem doce tão bela no seu esplendor
ornada a humildes saberes
chama que abriga a alma feminina
na firme armadura do amor
com que exibe e planta seus poderes
usurpados ainda era menina
por quem viu nela a força d'além dor
*
convoca as adúlteras as prostitutas
que a ordem pátria profanou
as descrentes submissas à violência
vítimas das medidas astutas
que o homem vil para elas inventou
subleva da mãe a consciência
convoca púberes as mulheres adultas
*
já o sol no alvor da fria madrugada
aviva sonho e pensamento
ferindo de morte o pesadelo agonizante
quem lá vem não usa espada
nem aterroriza pela lei o valimento
é mãe que cuida eternamente
e espalha amor da alma pura adocicada
*
quem lá vem é MÁTRIARCA mulher inteira
luz de justiça e de esperança
liberta das vis amarras mercantilistas
adúlteras da alma pioneira
rasga as convenções semeia confiança
onde jazem as mentes elitistas
ela constrói uma nova era a derradeira
*
autor: jrg





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