segunda-feira, 16 de abril de 2012

Nossa Senhor.


Nossa Senhora da Consolação
A todos os que estejam aflitos, recomenda-se rezar a jaculatória "Consoladora dos aflitos, rogai por nós"
Paulo Francisco Martos
Devido aos terríveis flagelos espirituais e materiais que açoitam o mundo, atingindo não raramente a vida quotidiana de muitos, inúmeras pessoas ficam aflitas. Algumas, infelizmente, chegam a cair no desespero.
Para vencer as dificuldades que a Providência permite que se abatam -- merecidamente ou não -- sobre nós, suportar com paciência os sofrimentos e enfrentar as lutas e adversidades da vida com ânimo, ênfase e resolução, nada melhor do que recorrer a Nossa Senhora da Consolação.
Nossa Senhora e os Apóstolos


Os Apóstolos tiveram a insigne graça de acompanhar de perto o Divino Mestre. Ao vê-lo afastar-se, para subir ao Céu gloriosamente, poderia tê-los invadido uma sensação de desamparo, de desolação. Mas com eles ficara Nossa Senhora.
E Maria Santíssima, como verdadeira Mãe dos discípulos de Nosso Senhor, consolou-os e os encorajou na árdua e nobre missão de levar a Fé ao mundo imerso no paganismo, que lhes fora dada claramente pelo Redentor: "Ide por todo o mundo, pregai o Evangelho a toda a criatura. O que crer e for batizado, será salvo; o que, porém, não crer será condenado" (Mc. 16, 15-16).
Malgrado o que dizem certos membros da corrente progressista "católica" favorável a uma neomissiologia, este mandado divino continua e continuará imutável, não só para os sucessores dos Apóstolos, mas para todos os cristãos. E Maria Santíssima continua sendo, neste vale de lágrimas, a consoladora de todos os filhos que a Ela recorrem.
Agostinianos difundem devoção a Nossa Senhora da Consolação
A devoção a Nossa Senhora da Consolação -- ou Consoladora dos aflitos, como está inserida na Ladainha Lauretana -- difundiu-se em todo o mundo por intermédio dos agostinianos, pois a Ela se deve a conversão de seu Santo Fundador.
Santa Mônica, amargurada pelos desvarios de seu filho Agostinho, recorreu à Mãe da Consolação, e pouco depois teve a suprema alegria de vê-lo convertido e fervoroso católico. Ele tornou-se um dos maiores santos da Igreja, e escolheu como protetora da Ordem que fundou a Consoladora dos aflitos, incumbindo seus filhos espirituais de divulgar essa devoção.
A invocação Nossa Senhora da Consolação foi aprovada pelo Papa Gregório XIII, em 1577. E sua festa é celebrada no primeiro domingo após o dia de Santo Agostinho (28 de agosto). Dessa forma, a festa é móvel.
Maria consola seus devotos no purgatório
Nossa Senhora socorre seus devotos não apenas neste mundo, mas também no purgatório, onde tem pleno poder, tanto para aliviá-los como também para livrá-los completamente.
Sobretudo em suas festas, Nossa Senhora vai até o purgatório e liberta grande número de almas. Eis o que conta Santo Afonso Maria de Ligório, em sua magnífica obra "Glórias de Maria Santíssima":
"Refere São Pedro Damião [Doutor da Igreja falecido em 1072] que certa mulher, chamada Marózia, apareceu depois de morta a uma sua comadre, e lhe disse que no dia da Assunção de Maria havia sido libertada do purgatório. Que, juntamente com ela, saíra um tão considerável número de almas, que excediam o da população de Roma".
Igreja e cemitério da Consolação, em São Paulo
Desde o século XVIII, havia na capital paulista um cemitério, situado naquela época bem distante do centro da cidade.
Exprimindo o consolo que a Mãe de Deus concedia àqueles que iam visitar os restos mortais de seus entes queridos, foi erigida não distante do cemitério uma igreja dedicada a Nossa Senhora da Consolação. Em 1907, aquele templo foi demolido, dando lugar ao que hoje ali se encontra, com sua torre de 75 metros de altura e ornamentado interiormente por expressivas pinturas de autoria de Oscar Pereira da Silva e Benedito Calixto. O cemitério e a rua que o liga à igreja receberam também o nome de Consolação.
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Fontes de referência:
- Santo Afonso Maria de Ligório, Glórias de Maria Santíssima, Vozes, Petrópolis, 1964, 6ª ed., p. 154.
- Padre Laurentino Gutiérrez OSA, Manual da Arquiconfraria da Sagrada Correia, Editora Ave Maria, São Paulo, 1960.
- Nilza Botelho Megale, Cento e doze invocações da Virgem Maria no Brasil, Vozes, 1986, 2ª ed.

Oração Devocional.


"Oração à Nossa Senhora da Consolação"


"Este título remonta ao tempo dos apóstolos quando após a crucificação de Jesus os apóstolos encontravam-se com o ânimo abatido e Maria, por ser plena do Espírito Santo, os consolava e encorajava. Por isto os apóstolos  lhe chamavam Consoladora dos Aflitos. Após a ressurreição de Jesus, Maria e os apóstolos se encontravam no cenáculo quando o Espírito Santo soprou sobre eles. Os apóstolos receberam então o alento necessário para levar o Evangelho para todos os lugares."

ORAÇÃO DEVOCIONAL

Lembrai-vos, ó puríssima Virgem Maria da Consolação, do poder ilimitado que vos deu vosso divino Filho, Jesus, sobre o seu Coração adorável.

Cheio de confiança na onipotência de vossa intercessão, venho implorar o vosso auxílio. Tendes em vossas mãos a fonte de todas as graças que brotam do Coração amabilíssimo de Jesus Cristo; abri-a em meu favor; concedendo-me a graça que ardentemente vos peço.

Não quero ser o único por vós rejeitado; sois minha Mãe; sois a soberana do Coração de vosso divino Filho.

Atendei, pois, benignamente a minha súplica; volvei sobre mim vossos olhos misericordiosos e alcançai-me a graça  (fazer o pedido)  que agora fervorosamente vos imploro.

Amém

Oração.

Oração à Nossa Senhora da Consolação 
Lembrai-vos, ó puríssima Virgem Maria da Consolação, do poder ilimitado que vos deu nosso divino Filho, Jesus, sobre o seu Coração adorável. Cheio de confiança na onipotência de vossa intercessão, venho implorar o vosso auxílio. Tendes em vossas mãos a fonte de todas as graças que brotam do Coração amabilíssimo de Jesus Cristo; abrí-a em meu favor; concedendo-me a graça que ardentemente vos peço. 
Não quero ser o único por vós rejeitado; sois minha Mãe; sois a soberana do Coração de vosso divino Filho. Atendei, pois, benignamente a minha súplica; volvei sobre mim vossos olhos misericordiosos e alcançai-me a graça... (pedido) que agora fevorosamente vos imploro. 


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