quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Uma carta que não chegou.



 ...Uma vez ao ler uma carta lembro-me perfeitamente de uma pergunta: "O que era aquilo que estava do lado de dentro"? Insistentemente sempre lembro dessa pergunta, mesmo que não a contragosto não sei o que me faria  tão forte assim de conseguir ler isso naquela carta!. Eu não era exatamente cética, mas no amor nunca busquei  folhas de papeis cheia de cores talvez, e também nunca acreditei que o amor poderia ser previsto diante de tanto esquecimento. Mas  ali tinha todas as descrições e detalhes importantes, mas não dava pra ler. Para mim não fazia nenhuma diferença e esperei... E  foi assim que pensei em acreditar.
...Um dia sem querer pensei: 'ele pode sim, não estar prevendo um amor, mas um caminho até a ele, ou simplesmente estou  me libertando da  timidez em que me encontrava na época, pois nem olhar pros lados conseguia, quem dirá  ficar prestando atenção se algum amor iria chegar.'
Sei lá, eu acreditei piamente naquilo tudo. Mas sabe quando você sente que alguma coisa ficou pra trás, era isso o que eu sentia toda vez que uma música lenta tocava. Só pensava em querer dançar., com  um amor e tanto... também. Mas naquela carta  nada  falava sobre ele. Por que será? Acho que era porque ele estava em algum lugar do passado, daqueles que ficam bem escondidinho e que se não tiver nenhuma música lenta tocando, a lembrança não toma vida. Nunca mais me senti  igual, nem lembrei de alguém como lembrei dele. Passado que toma vida.
Eu, hein, coisa mais esquisita essa.
Quando abri os olhos estava sonhando!!!...

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