domingo, 2 de dezembro de 2012

A vida muitas vezes nos oferece um total desconforto.

 

Parece ser tão fácil ter objetivo quando você sabe o que é realmente importante. E como eu fico pensando que é uma sorte estar vivo nesse mundo, nada consegue ter tanta importância (exceto a saúde e a segurança das pessoas.) O que você pensa influencia muito na maneira como as coisas acontecerão. Eu fico analisando as pessoas e a forma como elas se relacionam com a própria vida, e me vejo afundando num mar de probabilidades. Será que elas sabem exatamente a onde estão indo? ou só eu que pareço estar flutuando nessa imensidão de escolhas?
... . Todo mundo escolheu algo, eu que não escolhi nada fico com a filosofia na cabeça, freada: "Qualquer coisa serve". Não que eu vá optar seguir uma vida sem caráter algum, eu sei a relevância de um bom comportamento com os "bons atos", eu só não sei o que fazer com o resto de tudo. As vezes eu procuro alguma coisa mas não sei o que encontrar, porque as coisas verdadeiras estão embaraçadas me fazendo ver claramente a essência que faz com que os atos de todos tem algum significado. No entanto a dedicação que uma pessoa tem pelas coisas ou fato,  faz mudar todo o cenário em volta dela. Apesar de que eu vejo a nossa sociedade com olhos nebulosos. Tento compreender porque a nossa sociedade funciona dessa maneira ou se eu estou fora de órbita. 
... Eu li num livro que quando perdemos um de nossos pais, aquele com quem tinhamos uma conexão mais intensa, é normal sentir-se perdido e desajustado. Só que eu não quero por a culpa apenas nisso, eu entendo o tamanho: (oitenta por cento) tem algo mais...Ou talvez  seja unicamente isso, porque eu me lembro ser outra pessoa quando ele estava aqui. não existia toda essa preocupação e auto-exilio. Entretanto o desconforto poderia ser por falta de pessoas não por exesso, Só que agora multidões me incomodam parece que eu aprendi a desconversar. Fico pensando o que dizer, como dizer, mas o porque dizer e acaba não me deixando falar sobre coisas que normalmente são ditas numa conversa. O que eu poderia falar? Sobre o que as pessoas normalmente conversam? Eu já não sei mais. E o que eu tenho a dizer não é tão interessante pra quem não está também fora de órbita.
Quase ninguém se interessa pela sua confusão. Ninguém é obrigado também. O mundo vive em total desordem acobertado por uma legislação que mal funciona, quem se interessaria em saber se a vida do próximo está uma bagunça? Cada um é o próprio sol. Só que  ninguém admite isso. Fingimos ser altruístas, e a nossa sociedade parece funcionar muito bem assim. Espero estar errada.

b

may

caruso

V.

JOÃO

>

Lulu Santos.

Minha lista de blogs