...Já que o fim e sempre o começo, a vida é uma incógnita, uma notícia de alguém que nasceu, e outra de alguém que talvez possamos dizer renasceu, já que o fim é sempre um começo. Para que? Não sei. No dia a dia aprendi conviver com a vida pelos momentos vividos: o presente, o hoje, o agora, amigos se vão namorados também, tudo se vai. Somente a morte é separação de algo. E já a vida é o que me resta. em alguns momentos as lembranças; noutros e o esquecimento de não querer lembrar nunca mais. No entanto não sou adolescente e isso não quer dizer que eu não seja jovem e os meus pensamentos não são de adolescente. Sinceramente não tenho esperança que o mundo se mude. Mas se eu consegui fazer uma mudança, para melhor, na minha vida e nas das pessoas que por aquele momento se encontra comigo; provavelmente já mudei um monte de mundos.
...Assim como vejo a vida, vejo também a morte em muitas coisas: uma criança que nasce pode ser a vida para um e a morte para outro. A morte de alguma coisa sempre acontece; o casamento por exemplo é um tipo de morte e de vida. Como? Não sei. Não tenho a resposta das coisas. Já é difícil vivê-las, imagine ficar respondendo-as.
Agora com certeza algo eu preservo enquanto estiver viva: procurar cumprir com as minhas palavras, porque elas dizem um pouco do que sou...