Esse texto, aquele sol, aquele céu e aquela noite.
Conforme o sol descia, e o céu azul ia mudando de tom, meu corpo se contorcia como se conforme o calor do sol diminuísse. Éra como se eu estivesse presa em mim mesma, querendo tocar nas quatro paredes que me cercava. Deitada naquela cama somente pensava em descansar e tirar aquele cochilo que tinha um tempo limitado... e que logo ia anaitecer e de derrepente tudo ia ficar diferente, e que dentro de mim não deixaria nada me destruir para não quebrar a expectativa. O máximo que me destrói são meus pulsos esmurrando as paredes com uma frequência e quase musical deixando a me lembrar o seu abraço!... quase intocável e totalmente indestrutível. Não tenho muito cuidado com minhas unhas porque gosto delas bem curtas mas quando fecho as mãos tento segurar o que não vejo e me endentifico com as palmas da minha mão, elas são longas e promete a força que não tenho, mas que finjo muito bem ter.
...Nada me rodeava além da saudade, do sono e do cansaço, premeditado e típico desta infeliz espécie humana que insiste me dominar pensando na hora de acordar. No entretanto em meio pensamentos agarrei as proprias pernas e reclinei-se a cabeça no joelho dormindo novamente com os olhos voltado para o mesmo. Se aqueles olhos, que funcionavam como um oásis no deserto de
olheiras, abrissem teriam como primeira vista a cicatriz do joelho da
garota arteira que um dia tinha sido.. e da mulher exausta que,
naquele momento, precisava de um travesseiro macio e um consolo ardente. A
cicatriz insistia em lembrá-me da verdade que me teimava em esquecer: Que não só para o sol o tempo passa e o calor, necessariamente, diminui. Evidentemente acordaria. Provavelmente com frio, certamente sem voz, ou com voz enrolada com
um pouco de dor nos próprios braços que também diferentes dos raios do
sol não alcançavam muito mais que eu mesma...
Beijinhos para todos vocês amigos e seguidores do meu blog.