...Já sabem que tenho por hábito andar a ler vários livros ao mesmo tempo daí ás vezes demore a termina-los. Há alguns dias conclui a leitura de um deles "Mazagran" de J. Rentes de Carvalho, é um livro de crônicas. então escolhi um extrato para refletir com vocês sobre a tolerância. Mas no fundo é para saber o que está escrito e até que ponto a gente se sente próximo ou afastado do que aqui vou escrever ou o que está escrito.
...O autor escreve uma carta aberta a Deus e as Tantas diz o seguintes:
"Aliás o que vos quero pedir não é caso de
vida ou de morte e nem sequer tem urgência, pois de há muito conheço
afeições sólidas, de saúde vou bem e o que ganho cobre o que gasto.
Sonhos de poder ou de glória não tenho e o mundo ainda me maravilha, a
ponto que com sincero encanto continuo a olhar por vezes uma flor, uma
criança, ou paro a admirar a beleza duma paisagem. O meu medo é notar
que com os anos me vou tornando razoável em excesso, quase doentiamente
tolerante.
É disso que quero que me guardeis, Senhor.
Dai-me raiva. Mantende viva em mim a capacidade de me enfurecer. Deixai
que continue a chamar às coisas pelo nome, a criticar sem medo, a rir
de mim próprio, e livrai-me até ao último momento das aceitações que
crescem com a idade."
J. Rentes de Carvalho.
...Refleti que a tempos, gostava de ficar a beira de um rio, na verdade era um velho rio... e ainda hoje continuo buscando em suas margens as velhas lembranças quando vou pra roça. As lembranças são perdidas, e talvez em alguns momentos esquecidas porque são levadas pelas mansas aguas e pelo som das antigas lavadeiras de roupas daquela ocasião. As crianças nas quais as acompanhavam quando viam os lambaris... era aquela gritaria. e eu lá pensava! Isso era felicidade, isso me fazia feliz! entretanto hoje quando vou lá me pergunto onde foi o som? com certeza foi apagado pelo tempo, hoje tornou-se um lugar alarido..As margens do velho rio reina um silêncio triste, como se o próprio rio sentisse também saudades daquele tempo, com as alegres lavadeiras já não existente mais, Elas foram substituídas por modernas máquinas, estáticas, práticas. No entanto daquele tempo só restaram: você, a saudade e eu, velho rio. Nas margens ainda guarda velhos barcos, velhos remos que transportavam areeiros e pescadores. Somente me encontro aqui velho rio pescando saudades...
Pai onde você estiver quero que saiba,
quanto foi importante para mim.
Se hoje sou o que sou, devo a você ao seu amor.
Obrigada pelo carinho, pelo seu colo que
ainda hoje sinto o calor...Pelas Cá atingas de
ninar...
Suas histórias, seu exemplo
de homem trabalhador, honesto,
seus conselhos. O senhor sempre foste
meu herói...Aquele que resolvia tudo.
curava todas as dores... sinto sua falta.
Meu anjo protetor. Obrigada meu pai por
mostrar-me o caminho do bem.
Maria da Consolação.
Não vou postar sua foto aqui mas a sua lembrança permanece bem viva na minha memória. Mais uma vez por ter feito de mim o que hoje sou... Meu pai querido.
Estádio Arena da Baixada – Curitiba/PR
Estádio Arena das Dunas – Natal/RN
Estádio Arena do Recife – Recife/PE
Estádio Beira-Rio – Porto Alegre/RS
Estádio Castelão – Fortaleza/CE
Estádio Fielzão – São Paulo/SP
Estádio Fonte Nova – Salvador/BA
Estádio Mané Garrincha – Brasília/DF
Estádio do Maracanã – Rio de Janeiro/RJ
Mas voltando ao assunto dos estádios brasileiros (depois de outra foto)…
Estádio Mineirão – Belo Horizonte/MG
Estádio Vivaldão – Manaus/AM
Estário Verdão – Cuiabá/MT