Parece que o termo “VIDA” é, em todos os idiomas do universo, aquele que recebe o maior número de referências em forma de jargões. A vida é bela, é dura, pode ser até “a porca ou a desgraçada da vida”, pode valer a pena de ser vivida ou, como diriam os suicidas, não compensa continuar vivendo. Mas todo esse universo de apelidos que se empresta à vida, tem suas origens, indubitavelmente, no caráter finito do dom da existência. Em um determinado momento tudo se extinguirá e tão rápido quanto um dia começou.
O alimento da vida são os sonhos. Quem nunca sonhou, nunca viveu. Fico, então, a recordar os exíguos anos transcorridos entre a minha infância e a minha próxima entrada para a terceira idade.Tudo parece mesmo uma viagem que vai chegando ao fim quando, só então, percebo que estou cansada da jornada.
Fui uma criança cercada dos mesmos anseios e fantasias inerentes àquelas faixas etárias características. Minha adolescência iniciada sem que reconquistasse o direito de pisar o solo pátrio.
Os anos de chumbo foram deflagrados sobre o país ceifando muitos sonhos e, pior, muitas vidas inteligentes e preciosas das quais a nação hoje carece para o seu futuro.
Na juventude, encerrei a vida de solteira, veio o casamento Três filhos, (MEUS FILHOS MINHA VIDA).
Mas frutos de um casamento mal sucedido. Para sustenta-los
consegui chegar aos bancos de uma universidade noturna e sair com o suado canudinho debaixo do braço. Mas, o diploma não daria de imediato os frutos esperados com a facilidade esperada e tive de suar muito mais ainda por longos anos até que, ao cabo de décadas, vislumbrasse no horizonte a tênue luz de uma afirmação profissional. Ódio eterno ao relógio de ponto e nojo irreversível da carteira profissional foram as riquezas que consegui amealhar nos meus tristes tempos de assalariado.
Como o tempo passa!
Agora estou assistindo ao desabrochar da minha segunda geração
e a vida continua...continua sempre.
Um dia sai dela para 'FICAR ENCANTADA"
O alimento da vida são os sonhos. Quem nunca sonhou, nunca viveu. Fico, então, a recordar os exíguos anos transcorridos entre a minha infância e a minha próxima entrada para a terceira idade.Tudo parece mesmo uma viagem que vai chegando ao fim quando, só então, percebo que estou cansada da jornada.
Fui uma criança cercada dos mesmos anseios e fantasias inerentes àquelas faixas etárias características. Minha adolescência iniciada sem que reconquistasse o direito de pisar o solo pátrio.
Os anos de chumbo foram deflagrados sobre o país ceifando muitos sonhos e, pior, muitas vidas inteligentes e preciosas das quais a nação hoje carece para o seu futuro.
Na juventude, encerrei a vida de solteira, veio o casamento Três filhos, (MEUS FILHOS MINHA VIDA).
Mas frutos de um casamento mal sucedido. Para sustenta-los
consegui chegar aos bancos de uma universidade noturna e sair com o suado canudinho debaixo do braço. Mas, o diploma não daria de imediato os frutos esperados com a facilidade esperada e tive de suar muito mais ainda por longos anos até que, ao cabo de décadas, vislumbrasse no horizonte a tênue luz de uma afirmação profissional. Ódio eterno ao relógio de ponto e nojo irreversível da carteira profissional foram as riquezas que consegui amealhar nos meus tristes tempos de assalariado.
Como o tempo passa!
Agora estou assistindo ao desabrochar da minha segunda geração
e a vida continua...continua sempre.
Um dia sai dela para 'FICAR ENCANTADA"