quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

O tempo não espera.


Enquanto é tempo

Ontem a noite deitada já para dormir pensei enquanto estava acordada: 
Hoje eu vou expressar o que pensei: Amizade. Porque, tirando tudo de cima da "mesa" barulhenta e bagunçada que é a nossa vida, somente três coisas sobram, intocáveis: família, amizade e a fé. Penso que a minha luta diária em manter as poucas e boas amizades não pode nunca ser em vão, mesmo que ela não seja bem compreendida. 

Havia, lido na coluna que o Casagrande escreveu sobre o parceiro dele no Conrinthians, Doutor Sócrates. Para mim, que ando tanto me rebatendo com o tema, o fim do texto não só me tirou algumas lágrimas, mas me deixou a certeza de que, repito, nunca será em vão brigar por um bom amigo. Diz Casagrande ao final: “Tínhamos uma estreita aliança... Vou jogar meu anel fora. Fazer o que com um anel pela metade?”

Casagrande e Sócrates formaram uma grande dupla, dentro e fora dos gramados, mas a rotina de vida provocou uma separação tão angustiante que só foi quebrada quando restava ainda pouco tempo de convivência.
Mas foi reparada porque em algum momento as desavenças, causadas pelo ritmo frenético da vida, do trabalho, dos problemas e vícios pessoais, não foram alçadas a uma condição maior do que o amor que sentiam um pelo outro, pela amizade que os uniu em um determinado momento da vida. Para o inferno com a razão. O silêncio significou a prova mais firme de amor, só quebrado quando pouco tempo restava. E mesmo assim, não para tirar nada a limpo, mas para festejar.     

Nenhum comentário:

Postar um comentário

b

may

caruso

V.

JOÃO

>

Lulu Santos.

Minha lista de blogs