Estou mergulhando no oceano das palavras, gotas frias caem me no rosto, enquanto num tornado de ideias assolam o espaço que ocupo no meu quarto. Sinto-me arrasada neste turbilhão de fatos, que simplesmente se chama (insônia,) que se dá em plena madrugada. Isso se faz conhecermos melhor a nós mesmos. No entanto nenhuma imagem vemos em noite que a insônia nos acompanha, apenas escutamos o coração a bater, os olhos vermelhos cintilam, viramos de um lado a outro e acabamos de descobrir o quanto isso nos incomoda. Dai pensamos como resolver o problema. será um chocolate quente? Mas não surge a coragem de levantar. De repente um barulhão do lado fora, deve ter sido algum gato que esbarrou numa lata ao pular do muro o qual não foi um barulho tão alto assim. Fatiou o silêncio... Então tememos a presença de um ladrão,diferente de quando estão sendo ator na vida real. ...Entretanto pensamos com nós mesmo, amanhã temos tantos afazeres!. e corroemos de raiva, por não cairmos no sono, pois precisamos de energia para o dia seguinte e nada faz. O pior é que lembramos que deixamos de fazer algumas tarefas durante o dia que passou e que poderiam ter feito mas isso não pode ser mudado. A expectativa do sono vir aumenta cada vez mais, queremos a todo custo pegar no sono. Nesse momento já estamos suados e desesperados. Ai vem na mente que devemos nos acalmar, pensar em algo relaxante que ao contrário nunca dormiremos. É nesse exato instante que vamos pensar numa paisagem, num lindo lugar, sentar na varanda da casa de praia e assim nossos olhos vão se fechando muito lentamente, a respiração começa a desacelerar e os nossos pensamentos passam a ser introspectivos. Esse é o momento sublime da insônia, onde caímos no sono...
...Ninguém gosta de confrontar um problema com outra pessoa. E muito desconfortável, principalmente quando se trata numa posição superior e o outro seja errado. A história natural vai sim; ser um diálogo desagradável e desgastante. Mas adiar esse tipo de conversa significa manter o problema lá! Sabem que precisam resolver mas tem medo das consequências. Sempre quando temos um dialogo difícil que aponta a exposição de um erro a reação trava, porque não gostamos disso, temos uma imagem a zelar, queremos preserva-la, por isso acontece que muitos prefere as mascaras, mas não dá para viver se escondendo. A verdade e que simplesmente gostariam de desligar de tudo e deletar. Mas tem coisas que carece de confronto, porque não pode ficar impune, mas os poderosos não gostam de abrir o coração, querem enganar, querem ser os melhores e tem vergonha de dizer que (errou) o processo dói, machuca, vem as lágrimas, perdas mas vale a pena a paz no coração que fica aliviado.
...No entanto pressionados pelos gritos da rua os prefeitos de todo Brasil estão recuando!... Estive pensado... Será que os protestos vão acabar depois que as passagem caírem? E a redução quem vai pagar? Será que os gestores pensam que basta atender a demanda para o povo parar de gritar? Só por uma indicação escrita os gritos das ruas perderão as forças... Claro que eles vão pensar que estão no controle e que todos o povo estão dominados por eles. Né verdade? - Sabe eles sempre tiveram tudo nas mãos, ditadores de ordem pública, orientadores da opinião pública. A verdade é que o povo os surpreenderam, os incomodaram pela primeira vez. Mas somente não podemos esquecer que políticos são flexíveis, eles recuam sim mas não para mudar a estratégia deles são habilidosos e o povo acha que venceram. Eles são bonzinhos porque tem projeto de poder. Não é a maioria. Então tem que acabar com isso.
...Entretanto os protestos tem pautas além das passagens existe uma lista imensa: segurança, educação, saúde, corrupção etc&tal. Não basta aceitar redução da tarifas de transporte coletivo, precisam saberem que isso será feito. Mas no final isto será pago com o dinheiro do contribuinte, (dinheiro nosso transferido para o caixa das empresas.) Vejam bem esses (protestos) justificaram somente se os governantes forem constantemente incomodados, acuados... O povo tem que apontar as demandas e orientar, as decisões da vida pública. Retomar o comando do pais.